Aos Amantes da Luz (2/3): Por que as ilustrações sobre a Lei do Inverso estão erradas?
e a solução simples escondida na teoria correta sobre a Luz.
A demolição continua: no capítulo anterior demonstrei mostrei como a interpretação da Lei do Inverso era mal feita, displicentemente copiada da Física e fazendo questão de esquecer que a Iluminação fotográfica é uma exceção à teoria, por uma razão genial (e sofisticada):
A variação de intensidade luminosa já é conhecida!
Ela é rigidamente controlada pelo nosso diafragma, uma “máquina” cuja única função é permitir que pacotes de dobros e metades de luz entrem na câmera e sensibilizem o sensor/filme ( estou esquecendo os terços e meios pontos propositalmente, ok?).
É fabuloso! Quem pensou nisso nisso teve a generosidade de começar pelo lado menos temido, a Intensidade, o inocente “I” da fórmula, imagine o terror se tivessem escolhido o “inverso do quadrado da distância”?
Provavelmente você estaria pintando até hoje…
Mas há um leve truque aqui: se o diafragma controla a variação de intensidade, OBRIGATORIAMENTE também controla a distância!
Como eu posso afirmar isso?
A mesma eternidade do capítulo anterior me dá esse direito: a igualdade
Essa será a última vez que olhará a Lei do Inverso com temor, prometo, a própria fórmula sugere que não seja analisada, mas compreendida, reparada ( ofício de qualquer fotógrafo), eis a relação:
I = 1/d²
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