Aos Amantes da Luz (1/3): Desvendando a Beleza da Lei do Inverso do Quadrado na Fotografia

Um Guia Essencial para Iluminar suas Fotos com Maestria e Tranquilidade

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É incrível como a resposta a uma pergunta tão singela, como essa feita pela minha aluna Ana Paula, pode guardar tanta informação sobre a luz.

Desde 2006 eu revelo os segredos da iluminação no treinamento online Altas Luzes Densas Sombras.

Os amantes da fotografia, nesses 17 anos de sacerdócio luminoso, já perceberam que há três pontos que impedem a constante evolução na arte de iluminar.

São eles:

1. Há uma segunda camada de informação totalmente esquecida sobre o número f/, obrigatoriamente ele regula mais do que apenas a profundidade de campo.

2. A forma como a Lei do Inverso do Quadrado é explicada funciona em todo o

   Universo, menos em um estúdio fotográfico. (Calma que essa newsletter inteira é para explicar isso)

3. O Número-Guia contém todas as informações de que o fotógrafo necessita para compreender a iluminação, mas além de ridicularizado, esse parâmetro é desconhecido por escolas, professores, instituições e os gurus fotográficos.

Você provavelmente nunca se deparou com essas afirmações antes, por isso essa seqüência de 3 emails (talvez quatro), além de inaugurar a parte premium da Obscura, se transformará no próximo ebook / livro físico que lançarei.

Tenho um modesto objetivo aqui:

Fazer você se apaixonar pela delicadeza da Lei do Inverso do Quadrado.

Revelar o quanto de tempo e dinheiro você já perdeu ao se deparar com as formas mais superficiais de se explicar algo tão sofisticado quanto a Lei do Inverso, sem que você tenha medo ou dificuldade de entendê-la.

Lembre-se de que a iluminação nunca foi difícil, é apenas muito mal explicada! 😃

Avise-me nos comentários se eu estou no caminho certo, combinado?

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Do zero…

Tudo o que está a sua volta pode ser medido por apenas sete unidades básicas, são elas e seus subprodutos que quantificam qualquer coisa na sua vida, é tranquilizador serem tão poucas, não acha?

Apenas 7 unidades:

1. o metro (comprimento),

2. o kilograma (massa),

3. o segundo (tempo),

4. o ampere (corrente elétrica),

5. o kelvin (temperatura termodinâmica),

6. o mol (quantidade de substância) e

7. a candela (intensidade luminosa)

A iluminação nunca foi pensada para ser difícil, é uma experiência humana rotineira, tampouco sua definição deveria causar qualquer temor entre fotógrafos, mal terminada a leitura da lista, já era sabido que não há quem varie a intensidade da luz além da distância, expressa em metros.

É uma observação comum, vulgar, até a forma como essa intensidade muda também é percebida normalmente: quanto maior a distância, menor a intensidade e vice-versa, ao nos aproximarmos da luz, sua intensidade aumenta.

É uma relação inversamente proporcional, uma aumenta quando a outra diminui, algo que você percebeu ainda na infância, portanto, acho correto afirmar que todos nós, fotógrafos ou não, compreendemos naturalmente como a luz se comporta, sem a menor hesitação.

Como algo tão corriqueiro virou um assunto tão complicado?

Criolo, 2024 | Intensidade e Distância: é sobre o Contraste

Primeira vantagem: a eliminação

Não importa qual luz você pretende usar nas suas fotos/vídeos - LEDs, flashes dedicados, tochas de estúdio ou luzes de cinema - a linguagem profissional desse universo só pode acompanhar a nossa percepção, também dependerá dos mesmos dois parâmetros já conhecidos: intensidade e distância.

Acessórios como fotômetros e modificadores de estúdio nascem dessa combinação e, na teoria fotográfica, há outra forma muito mais elegante de se descobrir a temida fórmula física que eu evito falar até agora..rs

Para ser elegante, ela precisa ser simples!

Você é um fotógrafo que busca uma sofisticação minimalista como marca? Nada vai ser tão eloquente quanto o espanto que a imagem de dois números e duas letras causam na mente de criadores de imagens.

A simplicidade fotográfica surge na racionalidade de sua teoria, nada precisa ser buscado além do que já nos foi dado.

De tão simples, a fórmula revela uma falsa ingenuidade, como se a pouca quantidade de símbolos fosse empecilho para a criação de algo grandioso, mas essa é pele de cordeiro que protege um lobo sagaz.